Pronto Socorro Central está um verdadeiro caos, na edificação e no atendimento aos pacientes
A poucos dias atrás, o pronto socorro foi alvo de uma grande reportagem da Rede Globo. Foi apontado a questão da reforma que já passou muito tempo do prazo da entrega e desperdiço de material.
A questão do pronto socorro vai além da reforma programada. Banheiros e corredores com cheiro de fezes, falta de circulação de ar e o mofo que nunca são eliminados.
Segundo uma das funcionárias, por mais que se limpa nunca termina o cheiro. “Acredito que o encanamento está interligado, saída de água e o esgoto”, declara ela.
Fora a questão das obras, a população sofre com o mal atendimento, por vezes pela falta de profissional ou até mesmo descaso de alguns funcionários,
O pronto socorro e administrado por uma empresa terceirizada, que mantem mais seguranças do que médicos.
No plantão noturno do dia 12, terça-feira, a planilha de profissionais do período contava apenas 2 médicos no atendimento e 1 na emergência. Mas o pior é que os médicos já estavam a mais de 15 horas de serviços, necessitando paralisar o serviço para lanchar e descansar.
O mesmo acontecia na pediatria onde 2 médicos revessavam entre atendimento e descanso, deixando assim defasado o plantão e aumentando o tempo de espera dos pacientes.
A insensibilidade é tamanha que pessoas desmaiam enquanto espera nas cadeiras, e tendo inclusive um jovem que estava com muita dor de cabeça classificado com pulseira azul para esperar até 4 horas pelo 1º atendimento.
Ao questionar a enfermeira chefe do plantão sobre os atendimentos do plantão, ela preferiu ficar calada e continuar na rodinha de funcionários da noite que conversavam animadamente.
Nossa reportagem tentou contato com a Superintendente da Autarquia da Saúde Dra. Patrícia Gomes Nicastro e com o Prefeito que é médico Dr. Francisco Nakano, mas não houve retorno, da mesma forma que estão os atendimentos, um verdadeiro descaso.